Análise COMPLETA do nosso seminário.
A metodologia utilizada pelo grupo, douta-ignorância , foi de subdividir o grupo para que o blog, o seminário e o mini-seminário ficassem aos cuidados de componentes diferentes. Sendo assim, Elton, Lígia, Fernanda, Malú, Bia e Lucílio cumpriram com perfeição sua parte da tarefa.
A apresentação foi feita, basicamente, de paralelos e comparações dos comportamentos de Sócrates e Martin Luther King, juntamente com uma análise geral da trajetória de ambos.
Luther King, tornou-se um dos mais importantes líderes do ativismo pelos direitos civis (para negros e mulheres, principalmente) nos Estados Unidos e no mundo, através de uma campanha de não-violência e de amor para com o próximo( assim como Sócrates). Se tornou a pessoa mais jovem a receber o Prêmio Nobel da Paz em 1964, pouco antes de seu assassinato.
Diante da falta de ideologias dos jovens atuais, e da característica “apática” apresentada por grande parte dessa geração, é interessante nos remetermos a comportamentos como esses, e refletirmos sobre suas consequências para a humanidade. O orgulho de ser negro, e a vontade de mudar, tornam Luther King um ícone mundial.
Para encerrar o seminário, o grupo mostrou um clipe, com, a música “One Love”- U2, com fotos de pessoas que morreram para defender um ideal. Alguns dos mostrados foram: Tiradentes, Jesus Cristo, Antônio Conselheiro, Che Guevera, Nelson Mandela, Gandhi, John Lennon, entre outros.
Termino esse post, parabenizando o grupo pela apresentação, e deixando para nossa reflexão, um dos mais belos dircursos de todos os temos, feito por Martin Luther King:
I HAVE A DREAM
Quando os arquitetos de nossa república escreveram as magníficas palavras da Constituição e da Declaração de Indepêndencia, estavam assinando uma nota promissória de que todo norte americano seria herdeiro. Esta nota foi a promessa de que todos os homens, sim, homens negros assim como homens brancos, teriam garantidos os inalienáveis direitos à vida, liberdade e busca de felicidade.
Mas existe algo que preciso dizer à minha gente, que se encontra no cálido limiar que leva ao templo da Justiça. No processo de consecução de nosso legítimo lugar, precisamos não ser culpados de atos errados. Não procuremos satisfazer a nossa sede de liberdade bebendo na taça da amargura e do ódio. Precisamos conduzir nossa luta, para sempre, no alto plano da dignidade e da disciplina. Precisamos não permitir que nosso protesto criativo gere violência físicas. Muitas vezes, precisamos elevar-nos às majestosas alturas do encontro da força física com a força da alma; e a maravilhosa e nova combatividade que engolfou a comunidade negra não deve levar-nos à desconfiança de todas as pessoas brancas. Isto porque muitos de nosssos irmãos brancos, como está evidenciado em sua presença hoje aqui, vieram a compreender que seu destino está ligado a nosso destino. E vieram a compreender que sua liberdade está inextricavelmente unida a nossa liberdade. Não podemos caminhar sozinhos. E quando caminhamos, precisamos assumir o compromisso de que sempre iremos adiante. Não podemos voltar.
Digo-lhes hoje, meus amigos, embora nos defrontemos com as dificuldades de hoje e de amnhã, que eu ainda tenho um sonho. E um sonho profundamente enraizado no sonho norte americano.
Eu tenho um sonho de que um dia, esta nação se erguerá e viverá o verdadeiro significado de seus princípios: "Achamos que estas verdades são evidentes por elas mesmas, que todos os homens são criados iguais".
Eu tenho um sonho de que, um dia, nas rubras colinas da Geórgia, os filhos de antigos escravos e os filhos de antigos senhores de escravos poderão sentar-se juntos à mesa da fraternidade.
Eu tenho um sonho de que, um dia, até mesmo o estado de Mississipi, um estado sufocado pelo calor da injustiça, será transformado num oásis de liberdade e justiça.
Eu tenho um sonho de que meus quatro filhinhos, um dia, viverão numa nação onde não serão julgados pela cor de sua pele e sim pelo conteúdo de seu caráter.
Quando deixarmos soar a liberdade, quando a deixarmos soar em cada povoação e em cada lugarejo, em cada estado e em cada cidade, poderemos acelerar o advento daquele dia em que todos os filhos de Deus, homens negros e homens brancos, judeus e cristãos, protestantes e católicos, poderão dar-se as mãos e cantar com as palavras do antigo spiritual negro:
" Livres, enfim. Livres, enfim. Agradecemos a Deus, todo poderoso, somos livres, enfim.