Assistimos ontem ao seminário do Grupo 2, O Olho do Tigre, sobre o livro Utopia, de Thomas More. Antes de fazer qualquer comentário mais aprofundado, gostaria de postar um texto meu com o qual automaticamente relacionei a apresentação de nossos colegas, que mostra o meu ponto de vista acerca do assunto. Segue, abaixo.
Ah, Utopia. Quantos não foram os dias que me salvastes da miséria que envolvia a realidade, quantos não foram os sonhos que acolhestes certamente incerta, quantas não foram as lágrimas que secastes com esperança, quantas não foram os desgraçados que em ti acreditaram e assim prosseguiram.
Utopia, querida, destes tudo aos que nada tinham, destes força aos mais enfermos de espírito, destes luz e vida. Tú, ilusão que não canso de ter, providenciastes um mundo melhor e justo, mesmo que provavelmente inexistente.
E penso que serás tú que fará nascer nos homens, como dantes já fizestes, a chama que clama por igualdade e felicidade.
Acreditar é o primeiro passo, mesmo em algo improvável, pois o improvável só torna-se impossível sem crença, sem tentativa, sem a Utopia que dá forças para criar uma realidade melhor. Parece bobo, ingênuo. Mas será com olhos de criança, sedentos de humanidade, que enxergaremos a Terra que construiremos. E será com olhos de cidadãos conscientes, maduros e realistas, que construiremos a Terra que enxergarmos.
Tanto já conseguiram os cientistas, os capitalistas, os revolucionários, os militares, os médicos.
Por quê não nós, utópicos? Acreditar é o primeiro passo, acredite.
.Acredite.