Projeto de Filosofia do curso de Jornalismo da Faculdade Casper Libero
(1ºJOD)
Professor Dr. Dimas Künsch

Ignorantes

Histórico

sexta-feira, 31 de agosto de 2007

Curso: A Filosofia do Livre Arbítrio

A quem interessar possa, um curso na Casa Do Saber Jardins chamado "A Filosofia do Livre Arbítrio". É caro, mas os cursos de lá são muito bons, quem tiver a oportunidade não vai se arrepender!


O HOMEM É LIVRE?
Liberdade e Determinação, com Franklin Leopoldo e Silva

Dédalo e Ícaro, de Charles Paul Landon

Este curso apresenta como grandes filósofos pensaram temas como o "destino", o livre arbítrio e as escolhas do indivíduo. Os defensores do livre arbítrio acreditam que o homem é livre para direcionar a própria existência. Já os deterministas crêem que as decisões do ser humano são resultantes de influências externas e internas. O embate entre estes pontos de vista produziu uma rica discussão, que vem desde os primórdios da história da filosofia.

Aulas
Vida teórica e vida prática em Aristóteles - 03/09
Liberdade, necessidade e destino: a imagem estóica da vida - 10/09
As desventuras do livre-arbítrio em Santo Agostinho - 17/09
A vontade infinita da criatura finita: Descartes - 24/09
Razão e liberdade ou o dever de ser livre: Kant - 01/10
A fatalidade da liberdade: Sartre - 08/10

Professor: Franklin Leopoldo e Silva
Dias: Segundas-feiras, às 20h (03/09, 10/09, 17/09, 24/09, 01/10, 08/10)
Local: Casa do Saber (Jardins)
Valor: R$ 180 na inscrição + 2 parcelas de R$ 180
Inscrições pelo telefone 3707-8900. Vagas limitadas.

Franklin Leopoldo e Silva é professor titular de História da Filosofia Moderna e Contemporânea da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP.

Fonte: http://www.casadosaber.com.br/

domingo, 19 de agosto de 2007

Escolhas e mais escolhas...


Foi escolhido pelo Grupo 1 um tema com enorme campo de abordagem: o livre-arbítrio. O grupo deixou bem claro o significado da palavra livre-arbítrio: Possibilidade de decidir; escolher em função da própria vontade, isenta de qualquer condicionamento, motivo ou causa determinante.


Ao falar do tema o grupo começou citando o Pecado Original, onde Eva "escolhe" experimentar o fruto proibido, voltando-se para o campo da religião. Ao comentar sobre a religião uma dúvida pode aparecer em nossos pensamentos: seria a religião uma ameaça ao livre-arbítrio? Já que a religião impõe "certas regras".


Santo Agostinho fora citado por ter estudado o livre-arbítrio, assim como o conceito de liberdade indagado por Nietzsche. O grupo também apresentou imagens do filme "Todo Poderoso", para demonstrar a questão da vontade própria.


Seguir o livre-arbítrio é também saber das consqüências de suas escolhas. Um grande exemplo mostrado pelo grupo, preferindo chamá-lo de "pessoa livre-arbítrio", foi Cazuza. Criam-se os dois lados: liberdade ou displicência? O ideal seria o livre-arbítrio somado ao bom senso.


Após o término da apresentação os integrantes do Grupo 1 convidaram o restante da sala para debaterem sobre o livre-arbítrio. Um tema um tanto quanto polêmico e difícil de ser tratado.


Assim termino meu breve comentário a respeito do mini-seminário do dia 16 de agosto de 2007.


Um grande abraço aos ignorantes.

Imagem retirada do site www.bemnanet.com.br.

quinta-feira, 16 de agosto de 2007

Livre para ponderar


É preciso pensar antes de agir, pois todo ato pessoal pode gerar uma conseqüência coletiva, negativa ou positiva. A vida em sociedade traz responsabilidades, já que muitas vezes nossas escolhas refletem e interferem na vida alheia, e as leis – morais, éticas, jurídicas – existem para mediar as relações dos indivíduos e prezar pela organização e pelo respeito mútuo.

Por outro lado, nada mais justo do que poder fazer o que quiser, afinal, cada um cuida da própria vida como bem entender. As decisões são pessoais, e diferem de acordo com a visão das pessoas: o que fazer com sua vida, seu corpo, seu dinheiro, sua família, sua casa, é dever e problema exclusivamente seu. Soltar-se das amarras que limitam nossas ações é uma maneira de viver plenamente a liberdade: o livre-arbítrio como regra absoluta e indiscutível.

Há diversas maneiras de pensar o assunto, mas tudo o que fazemos causa reações, e é nelas que precisamos pensar para tomar decisões e fazer escolhas. A vontade pode, ou não, superar o bom senso, mas, no final, apesar das leis e limitações, somos livres para fazermos o que quisermos... e também para lidar com as conseqüências.

Refletindo sobre a liberdade de escolha, o Douta Ignorância decidiu aprofundar-se no tema, pesquisando sobre religião, filosofia, história.

O que é o livre-arbítrio? Como podemos usá-lo? O que pensaram os estudiosos sobre ele? Há limites para a liberdade de escolha quando vivemos em sociedade? Será que não somos nós que cerceamos nossa própria liberdade? Se não houvesse leis, nós respeitaríamos tanto o próximo e os outros elementos da sociedade (governo, bens públicos etc.)?

Este debate não se dará apenas na apresentação de hoje, até porque nunca caberia em 30 minutos, e nem pretendemos que caiba. Apenas lançamos uma semente de idéia e pensamento para que todos reflitam sobre o livre-arbítrio e seu papel na vida de cada um e de todos.

Crédito da imagem: www.cidadaodomundo.org

segunda-feira, 13 de agosto de 2007

"Não há nenhum pensamento importante que a burrice não saiba usar, ela é móvel para todos os lados e pode vestir todos os trajes da verdade. A verdade, porém, tem apenas um vestido de cada vez e só um caminho, e está sempre em desvantagem"

Robert Musil em O Homem sem Qualidades

(colado do blog do jornalista Reinaldo Azevedo)