Projeto de Filosofia do curso de Jornalismo da Faculdade Casper Libero
(1ºJOD)
Professor Dr. Dimas Künsch

Ignorantes

Histórico

terça-feira, 29 de maio de 2007

Mini-seminário e algumas reflexões...

O mini-seminário dos ignorantes tratou de um assunto que permeia nosso cotidiano e nem sempre recebe a devida atenção: o humor. O grupo mostrou os diveros olhares das produções artíticas e sociais, desde as primeiras abordagens do tema, como Moliére e Gil Vicente, até projetos sociais que usam o bom humor como cura.
As duas vertentes do humor, a que produz bom efeitos, e a que produz efeitos negativos, foram expostas como umaa maneira de reflexão. Ao invés de praticar o bulling, não é melhor ajudar alguém que não teria motivos para sorrir?
A conclusão está nas palavras de um gênio do humor, Charles Chaplin: "Você já tornou alguém feliz hoje? Ou fez alguém sofrer com o seu egoísmo?"

sábado, 12 de maio de 2007

Eu, Robô

Não vou falar do blockbuster do Will Smith (provavelmente o número um no ranking das demonstrações telões de alta definição nas lojas de eletrônicos) mas do livro de Isaac Asimov, de quem o referido filme tomou emprestado o título e pouca coisa mais.

Asimov (1920-92) foi bioquímico com Ph.D. em Columbia e um cultuadíssimo autor de ficção científica conhecido por incluir conceitos científicos complexos explicados de forma acessível em suas histórias. Criou um universo próprio para suas narrativas onde a humanidade convive com diversos tipos de robôs equipados com cérebros positrônicos (que funcionariam como o cérebro humano porém com capacidade de processamento violentamente superior). Nas histórias do cientista os robôs têm seu livre arbítrio limitado pelas suas famosas três leis da robótica:
  1. Um robô não pode fazer mal a um ser humano nem lhe deixar algum mal acontecer;
  2. Um robô deve obedecer às ordens dos seres humanos;
  3. Um robô deve defendera si próprio.
  • (As leis da robótica não se aplicam quando entram em conflito com outra precedente)
Eu, Robô (1950) é um livro de contos que narram a evolução dos robôs desde as primeiras máquinas, num tempo próximo ao nosso, até um futuro próximo onde a existência humana é radicalmente afetada e até condicionada à existência de supercomputadores conscientes e capazes de aparentemente qualquer coisa.
Cada conto do livro é um pequeno quebra-cabeça lógico sempre relacionado com as três leis, em todos são explorados tanto princípios científicos como comportamentos humanos. Listei alguns dos interessantes personagens dos contos:
  • QT-1 (Cutie): Criado para trabalhar numa usina de energia no espaço, Cutie começou a questionar sobre sua origem e razão da sua existência, concluindo que algum ser superior o havia certamente criado. A esse ser desconhecido chamou de Mestre (ou Senhor). Ridicularizou os cientistas quando o tentaram fazer entender que tinha sido criado pelos frágeis e intelectualmente limitados seres humanos.
  • RB-34 (Herbie): Devido a um defeito nunca encontrado, Herbie tinha a capacidade de ler pensamentos humanos e, como pelas leis da robótica não podia ferí-los, tornou-se o primeiro robô da história a aprender a mentir.
  • Stephen Byerley: Político de carreira promissora a quem um rival inescrupuloso deseja investigar. A razão: Stephen embora humano é conhecidamente respeitador das três leis da robótica. (Não machuca nenhuma pessoa, obedece as leis e se defende quando ameaçado).
  • Susan Calvin: Susan é o fio condutor do livro, escrito na forma de uma entrevista com esta psicóloga e especialista em robôs. Para ela, os robôs são seres humanos melhorados pela incapacidade (pelas três leis) de praticar o mal.