Projeto de Filosofia do curso de Jornalismo da Faculdade Casper Libero
(1ºJOD)
Professor Dr. Dimas Künsch

Ignorantes

Histórico

domingo, 19 de agosto de 2007

Escolhas e mais escolhas...


Foi escolhido pelo Grupo 1 um tema com enorme campo de abordagem: o livre-arbítrio. O grupo deixou bem claro o significado da palavra livre-arbítrio: Possibilidade de decidir; escolher em função da própria vontade, isenta de qualquer condicionamento, motivo ou causa determinante.


Ao falar do tema o grupo começou citando o Pecado Original, onde Eva "escolhe" experimentar o fruto proibido, voltando-se para o campo da religião. Ao comentar sobre a religião uma dúvida pode aparecer em nossos pensamentos: seria a religião uma ameaça ao livre-arbítrio? Já que a religião impõe "certas regras".


Santo Agostinho fora citado por ter estudado o livre-arbítrio, assim como o conceito de liberdade indagado por Nietzsche. O grupo também apresentou imagens do filme "Todo Poderoso", para demonstrar a questão da vontade própria.


Seguir o livre-arbítrio é também saber das consqüências de suas escolhas. Um grande exemplo mostrado pelo grupo, preferindo chamá-lo de "pessoa livre-arbítrio", foi Cazuza. Criam-se os dois lados: liberdade ou displicência? O ideal seria o livre-arbítrio somado ao bom senso.


Após o término da apresentação os integrantes do Grupo 1 convidaram o restante da sala para debaterem sobre o livre-arbítrio. Um tema um tanto quanto polêmico e difícil de ser tratado.


Assim termino meu breve comentário a respeito do mini-seminário do dia 16 de agosto de 2007.


Um grande abraço aos ignorantes.

Imagem retirada do site www.bemnanet.com.br.

2 comentários:

Roberta disse...

Oi gente!

mesmo não sendo mais do grupo (para quem não sabe, mudei para o período da manha), eu gostaria de continuar participando aqui, pra sentir menos saudades de vces!

Pelos comentários, vi que a apresentação foi sensacional..Adorei a maneira como vces trataram o tema. A relação do pecado original, a religião como 'ameaça ao livre arbítrio".Tudo muito bem colocado.

Cazuza é um dos exemplos mais gritantes das consequências fatais que o livre arbítrio pode chegar.
Será que a religião, como fator "limitante" nos exageros da vida desregrada de Cazuza, não poderia ter feito com que ele vivesse mais, e de maneira mais saudável?
Até quando a religião ajuda na moldagem do livre arbítrio de cada indivíduo?

Faço um trabalho voluntário todas as quintas, numa Igreja Católica. Lá, ensinamos basicamente que:
Sim, temos o direito de escolher tudo o que fazemos. Mas se essas escolhas fossem sempre regidas por princípios básicos morais e religiosos também, existiria mais qualidade de vida.. E traabalhamos com as crianças nesse sentido..De "conter" nossas escolhas.

Bjos aos ignorantes!

Anônimo disse...

Robs, você é sempre bem vinda, não só aqui no blog mas lá com a gente no JOD sempre que puder. (Mesmo tendo largado a gente... :-\)

A intenção do grupo era justamente mostrar isso, quais as "forças" que limitam nossa capacidade de decisão a respeito do que queremos fazer com as nossas vidas. E até que ponto essas decisões são tomadas em função do nosso próprio bem estar ou do bem estar do próximo. Uma coisa que eu acabei achando que faltou no nosso trabalho foi o contraponto que é quando nós perdemos o poder de decisão (ou abdicamos dele) e entregamos o controle de um pedaço qualquer da nossa história a pessoas e interesses alheios, sem mesmo perceber ou saber explicar a razão disso.